Ele estava internado desde julho no Hospital do Amparo, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, parar tratar o pulmão, quando não resistiu a uma parada cardíaca.
Segundo sua filha, Sandra Vergara, o velório será realizado das 9h às 17h, nesta segunda-feira (8), na Capela 3 do Memorial do Carmo, na zona portuária. Miltinho deixa três filhos e cinco netos.
Conhecido como "Rei do Ritmo", Miltinho foi um dos últimos cantores da época do samba vocal. Na década de 1940, integrou diversos conjuntos, como Namorados da Lua e Milionários do Ritmo. Como instrumentista – ele nunca deixou de tocar pandeiro --, Miltinho marcou presença em um dos mais bem-sucedidos conjuntos vocais na década de 1940, Anjos do Inferno, que chegou a sair em turnê com Carmem Miranda e lançou marchinhas de sucesso, como "Nós, os Carecas", "Nêga do Cabelo Duro" e "Cordão dos Puxa-Sacos".
Mas foi como cantor solo que se consagrou. Na década de 1960, chegou a participar de um filme de Mazzaropi, ""O Vendedor de Linguiças". Na mesma época, gravou um disco em parceria com Elza Soares, "Elza, Miltinho e Samba". O dueto deu tão certo, que os dois voltaram a gravar em 1968 e 1969.
No aniversário de 70 anos, em 1998, lançou o CD "Miltinho Convida", com convidados de luxo – na verdade, seus fãs --, como João Nogueira, João Bosco, Luiz Melodia, Chico Buarque, entre outros. Já gravou com Zeca Pagodinho, Martinho da Vila e Ed Motta.
Em 2008, foi tema do curta "Nos Tempos de Miltinho", que venceu como Melhor Curta brasileiro no festival de documentários É Tudo Verdade, em 2009.
Fonte: UOL
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